Infâncias confinadas: Qual o lugar do corpo na escola?

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DOI:

https://doi.org/10.17648/diversitas-journal-v6i1-1584

Resumo

RESUMO: O corpo tem se configurado como objeto de controle do Estado e de suas instituições, a exemplo da escola, que tenta enclausurar as infâncias, na intencionalidade de formar corpos dóceis e disciplinados, para se tronarem força produtiva e consumidores, que atendam aos interesses do capital. A partir de uma reflexão teórica com base nos estudos foucaultianos, o objetivo deste trabalho é problematizar como a escola, juntamente com os seus aparatos, como: o trabalho pedagógico e o currículo tentam confinar as infâncias, para a formação de sujeitos dóceis e disciplinados, a partir do controle do corpo e suas implicações na subjetividade dos sujeitos. Sendo assim, é importante destacar que a política pública educacionais dos últimos três anos, tem apresentado retrocessos com modelos conservadores de se pensar as infâncias e consequentemente os corpos infantis, reforçando práticas mecânicas e instrumentalizadoras em atendimento a um currículo homogêneo e às avaliações em larga escala, sendo a escola responsável pela formação de corpos dóceis, úteis, participativos, responsáveis, produzindo subjetividades específicas, ou seja; a criação do sujeito moderno.

PALAVRAS-CHAVE: Escola, Crianças, Corpo.

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Biografia do Autor

Karla de Oliveira Santos, Universidade Estadual de Alagoas

Doutora em Educação e Professora Adjunta da Universidade Estadual de Alagoas. Email institucional: karla.oliveira@uneal.edu.br

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Publicado

2021-01-31

Como Citar

Santos, K. de O. (2021). Infâncias confinadas: Qual o lugar do corpo na escola?. Diversitas Journal, 6(1), 1534–1545. https://doi.org/10.17648/diversitas-journal-v6i1-1584