Psicofilia em duas espécies de Asteraceae Bercht. & J. Presl

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DOI:

https://doi.org/10.17648/diversitas-journal-v6i1-1314

Resumo

RESUMO: A família Asteraceae está entre as maiores das Angiospermas, podendo ser encontrada em todas as regiões do Brasil. Estudos mostram que representantes de Asteraceae apresentam flores com características da Psicofilia (polinização por borboletas) e reprodução simples e rápida. O presente estudo teve como objetivo investigar a ocorrência da Psicofilia em duas espécies desta família, bem como, analisar a influência dos polinizadores na formação de frutos. A pesquisa de campo ocorreu em uma área antropizada, em uma região de transição entre Mata Atlântica e Caatinga. Foram avaliados o comportamento e frequência dos visitantes florais em duas espécies de Asteraceae, Emilia fosbergii Bercht & P. Presl. e Ageratum conyzoides Bercht. & P. ​​Presl. Além disso, foi analisada a formação espontânea e natural de frutos. Os resultados mostram que E. fosbergii foi visitada por borboletas e abelhas, sendo o primeiro grupo mais frequente. Já A. conyzoides foi visitada por borboletas, e ocasionalmente por besouros em suas flores. A. conyzoides, todos os visitantes florais foram considerados polinizadores. As características morfológicas das flores de ambas espécies limitam a ação de outros visitantes, favorecendo a polinização por borboletas, sendo assim confirmada a Psicofilia. As duas espécies estudadas apresentaram formação de frutos espontâneos e por polinização natural, não diferindo estatisticamente. Apesar de formar frutos espontaneamente em ambas espécies, estas flores se beneficiam da ação dos polinizadores para garantir o fluxo polínico e, consequente variabilidade genética na população.

PALAVRAS CHAVE: Polinização por borboletas, fluxo polínico, autopolinização.

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Publicado

2021-01-28

Como Citar

Lucena, A. G., Lima, J. R. F. de, Silva, C. M. da, & Almeida, N. M. de. (2021). Psicofilia em duas espécies de Asteraceae Bercht. & J. Presl. Diversitas Journal, 6(1), 571–583. https://doi.org/10.17648/diversitas-journal-v6i1-1314

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