Aspectos sobre a saúde mental de agricultores ribeirinhos do baixo São Francisco em Alagoas

Autores

  • Veronica de Medeiros Alves Curso de Enfermagem na Escola de Enfermagem da Universidade Federal de Alagoas (EENF/UFAL), Maceió, AL, Brasil.
  • Leilane Camila Ferreira e Lima Francisco Escola de Enfermagem da Universidade Federal de Alagoas (PPGENF/EENF/UFAL), Maceió, AL, Brasil.
  • Alice Correia Barros Escola de Enfermagem da Universidade Federal de Alagoas (PPGENF/EENF/UFAL), Maceió, AL, Brasil.
  • Izabelly Carollynny Maciel Nunes Escola de Enfermagem da Universidade Federal de Alagoas (EENF/UFAL), Maceió, AL, Brasil.
  • Themis de Jesus Silva Centro de Ciências Agrárias da Universidade Federal de Alagoas, Rio Largo, AL, Brasil.
  • Emerson Carlos Soares Centro de Ciências Agrárias da Universidade Federal de Alagoas, Rio Largo, AL, Brasil.
  • Elton Lima Santos Centro de Ciências Agrárias, Universidade Federal de Alagoas

DOI:

https://doi.org/10.17648/diversitas-journal-v5i3-952

Resumo

O objetivo desta pesquisa foi avaliar os aspectos da saúde mental de trabalhadores agrícolas ribeirinhos da região do baixo São Francisco, Alagoas, Brasil. Justifica-se a importância deste estudo pelo aumento de casos de Transtornos Mentais Comuns (TMC) em várias partes do mundo e no Brasil. Além disso, trata-se de um tema complexo que envolve o trabalho agrícola familiar e sua relação com a degradação, assoreamento e diminuição de vazão de água do Rio São Francisco, que impacta diretamente na produção e geração de renda desses trabalhadores. Trata-se de um estudo epidemiológico quantitativo descritivo transversal. A amostra foi constituída por 43 trabalhadores de agricultura familiar residentes em Porto Real do Colégio, Igreja Nova, Penedo e Piacabuçu. Para a coleta de dados referentes aos problemas de saúde mental, foi utilizado o questionário com variáveis sociodemográficas e o questionário de identificação de distúrbios psiquiátricos em nível de atenção primária Self Report Questionnaire (SRQ-20). Os resultados da pesquisa foram analisados no pacote estatístico SPSS versão 20. Utilizou-se estatística descritiva com nível de significância de 5%. A pesquisa identificou uma frequência de 7 (16,3%) pessoas com TMC. Os itens do instrumento com maiores afirmações positivas foram: Falta de apetite; sente-se nervoso, tenso ou preocupado; cansa-se com facilidade; dor de cabeça frequente; assusta-se com facilidade, tem sensações desagradáveis no estômago. A maioria era do sexo masculino (40- 93%), casado (28 – 65,1%), cultivava arroz (13 – 30,2%) e trabalhava com pesca (7 – 16,3%). Esta pesquisa identificou um considerável número de pessoas com TMC, onde os itens do instrumento utilizado apontam para a necessidade de se promover um cuidado voltado aos sinais e sintomas de ansiedade que podem estar presentes nessa comunidade. Dessa forma, este estudo pode oferecer subsídios para a adoção de políticas públicas de promoção da saúde e melhoria da qualidade de vida dos trabalhadores de agricultura familiar. 

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Biografia do Autor

Veronica de Medeiros Alves, Curso de Enfermagem na Escola de Enfermagem da Universidade Federal de Alagoas (EENF/UFAL), Maceió, AL, Brasil.

Drª em Saúde Mental pelo Instituto de Psiquiatria da Universidade Federal do Rio de Janeiro (PPGENF/ESENFAR/UFAL), Docente do Curso de Enfermagem na Escola de Enfermagem da Universidade Federal de Alagoas (EENF/UFAL), Maceió, AL, Brasil.

Leilane Camila Ferreira e Lima Francisco, Escola de Enfermagem da Universidade Federal de Alagoas (PPGENF/EENF/UFAL), Maceió, AL, Brasil.

Mestranda em Enfermagem pela Escola de Enfermagem da Universidade Federal de Alagoas (PPGENF/EENF/UFAL), Maceió, AL, Brasil.

Alice Correia Barros, Escola de Enfermagem da Universidade Federal de Alagoas (PPGENF/EENF/UFAL), Maceió, AL, Brasil.

Mestranda em Enfermagem pela Escola de Enfermagem da Universidade Federal de Alagoas (PPGENF/EENF/UFAL), Maceió, AL, Brasil.

Izabelly Carollynny Maciel Nunes, Escola de Enfermagem da Universidade Federal de Alagoas (EENF/UFAL), Maceió, AL, Brasil.

Graduanda em Enfermagem da Universidade Federal de Alagoas (UFAL), Maceió, AL, Brasil.

Themis de Jesus Silva, Centro de Ciências Agrárias da Universidade Federal de Alagoas, Rio Largo, AL, Brasil.

Centro de Ciências Agrárias da Universidade Federal de Alagoas, Rio Largo, AL, Brasil.

Emerson Carlos Soares, Centro de Ciências Agrárias da Universidade Federal de Alagoas, Rio Largo, AL, Brasil.

Centro de Ciências Agrárias da Universidade Federal de Alagoas, Rio Largo, AL, Brasil.

Elton Lima Santos, Centro de Ciências Agrárias, Universidade Federal de Alagoas

Centro de Ciências Agrárias, Universidade Federal de Alagoas

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Publicado

2020-07-05

Como Citar

Alves, V. de M. ., Francisco, L. C. F. e L. ., Barros, A. C., Nunes, I. C. M. ., Silva, T. de J., Soares, E. C., & Santos, E. L. (2020). Aspectos sobre a saúde mental de agricultores ribeirinhos do baixo São Francisco em Alagoas. Diversitas Journal, 5(3), 1764–1773. https://doi.org/10.17648/diversitas-journal-v5i3-952

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