Pesquisa de agentes infecciosos em exames citopatológicos de mulheres atendidas em uma unidade docente assistencial (UDA)

Autores

  • Ayane Kelly Gomes dos Santos CESMAC
  • Fernanda Barbosa da Silva CESMAC
  • Evilma Nunes de Araújo CESMAC
  • Samara Almeida de Souza Griz CESMAC
  • Valéria Cristina de Melo Lopes CESMAC
  • Thiago José Matos Rocha

DOI:

https://doi.org/10.17648/diversitas-journal-v4i3.679

Resumo

As Doenças Sexualmente Transmissíveis (DSTs) predominam um importante problema de saúde pública mundial, sendo o diagnóstico rápido, mediante técnicas precisas, importante para que diminua a transmissão e consequências causadas pelas DSTs1. São três os principais tipos de vaginites infecciosas: vaginose bacteriana, candidíase e tricomoníase, sendo estes processos inflamatórios os que mais acometem os órgãos genitais femininos5. A avaliação foi realizada por meio de um estudo descritivo retrospectivo em 1240 laudos citológicos, coletados na Unidade Docente Assistencial (UDA) no Município de Maceió/AL no período de 2008 a 2012. Como critério de exclusão, pacientes que: não fazer o uso de cremes vaginal 24 horas antes do exame, não estar fazendo o uso de antibióticos, não estar no período menstrual, não ter relação sexual 48 horas antes do exame, como critério de participação do estudo. Os resultados, em relação à presença ou ausência dos agentes microbiológicos, foram distribuídos por faixa etária. Os seguintes intervalos foram analisados: 15 a 34 anos, 35 a 49 anos e de 50 a 65 anos. Verificou-se através das análises retrospectiva que (133/1240) laudos apresentaram agentes infecciosos. Destes 62,41% (83/133) foram positivos para Gardnerella vaginalis, 32,33% (43/133) para Candida sp, e 5,26% (7/133) para Trichomonas vaginalis.

Métricas

Carregando Métricas ...

Biografia do Autor

Ayane Kelly Gomes dos Santos, CESMAC

Acadêmica de Farmácia pelo Centro Universitário Cesmac. 

Fernanda Barbosa da Silva, CESMAC

Acadêmica de Farmácia pelo Centro Universitário Cesmac

Evilma Nunes de Araújo, CESMAC

Mestranda do Programa de Pós-graduação em Análise de Sistemas Ambientais (PPGASA) pelo Centro Universitário Cesmac.

Samara Almeida de Souza Griz , CESMAC

Docente do curso de Farmácia do Centro Universitário Cesmac. 

Valéria Cristina de Melo Lopes, CESMAC

Docente do curso de Farmácia do Centro Universitário Cesmac. 

Referências

Vásquez F, Lepe JA, Otero L, Blanco MA, AZNAR J. Diagnóstico microbiológico de las infecciones de transmission sexual. Enfermidades Infecciosas y Microbiologia Clinica 2008; v.26, p.32-37.

Simões BA, Feijó GC, Silva JX, LEAL IIR, Barbosa TWP. A six-yaer follow-up survey of transmited diseases in Brazilia, the capital of Brazil. The Brazilian Jornal of Infectious Diaseases 2002; v. 6, p.110-117.

Giraldo PC, Gonçalves AKS, Cornetta MCM, Amaral RLG, Giraldo HPD. Patotologia do Trato Genital Inferior. Ed ROCA São Paulo 2005; (13): 140.

VLN Miranda, AT Portuga, GMP. Rastreamento de candidíase vaginal durante a prevenção do câncer cérvico-uterino. DST J Bras Doenças Sex Transm 2005; v.17, n.1, p. 44-48.

Sobel JD, Faro S, Force RW, et al. Vulvovaginal candidiasis: epidemiologic,diagnostic, and therapeutic considerations. Am J Obstet Gynecol 1998; p.178:203-11.

Hiller SL, Holmes KK. Bacterial vaginosis. In Sexually Transmited. Diseases 3°, Ed McGraw-Hill New York 1999; p.563-586.

Delaney ML, Onderdonk AB. Nugent score related to vaginal culture in pregnant women. Obstet Gynecol 2001; 98:79-84.

Calzolari E, Masciangelo R, Milite V, Verteramo R. Bacterial vaginosis and contraceptive methods. Int J Gynaecol Obstet 2000; 70:341-6.

Gardner HL, Dukes CD. Haemophilus vaginalis vaginitis: a newly defined specific infection previously classified as non-specific vaginitis. Am J Obstet Gynecol 1995; 69:962-76.

Nyirjesy PS, Seeney M, Grody MHT, Jordan CA, Buckley HR. Chronic fungal vaginitis: the value of cultures. Am. J Obstet Gynecol 1995; 173:820-823.

Ferraza MH, Maluf MLF, Consolaro MEL, Shinobu CS, Svidzinski TIE, Batista MR. Caracterização de leveduras isoladas da vagina e sua associação com candidíase vulvovaginal em duas cidades do sul do Brasil. Rev Brasi Ginec Obst 2005; 27:58-63.

Galle LC, Gianinni MJSM. Prevalência e suscetibilidade de leveduras vaginais. Jorn Bras Patol Med Labor 2004; 40:229-236.

Maciel GP, Tasca T, De Carli GA. Aspectos clínicos, patogênese e diagnóstico de Trichomonas vaginalis. J Bras Patol Med Lab 2004; v.40, n. 3, p. 152-160.

Feittosa CF, Consolaro MEL. Tricomoníase: aspectos gerais e diagnóstico pela colpocitologia de Papanicolaou. Arq. Ciên. Saúde Unipar 2005; v. 9, n. 3, p. 199-206.

Calzada F, Yepez-mulia L, Tapia-contretas A. Effect off mexican medicinal plant used treat trichomonas on trichomonas vaginalis trophozoites. Jounal of Ethnopharmacology 2007; v.6, p. 1-4.

Domkeika M, Zhurauskkaya L, Savicheva A, Frigon N, Sokolovsky E, Hallen A, Unemo M, Ballard RC. Gudelines for the laboratory for the laboratory diagnosis of trichomoniasis in East European Countries. Journal European Academy of Dermatology and Venereology 2010; v.24, p.1125-1134.

Michel RV, Borges FP, Wiltuschnig RCM, Neves FG, Ribeiro J, Vieiro RC Vieira PB, Bohns GR, Tasca T, De Carli GA. Prevalênciade Tricomonose em mulheres residents na Vila dos Papaleiros em Porto Alegre RS. Revista Basileira de Análises Clínicas, Porto Alegre 2006; v.38, p. 65-76.

Rey L. Bases da Parasitologia Médica. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan 1992; p.349. Bases da Parasitologia Médica. 2°Ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan 2002; p.379.

Bagnoli VR; Fonseca AM. Tratamento geral das vulvovagities. Rev Bras Med, São Paulo Jun 2000; v. 57, n.6.

Naud P; Matos JC; Chaves EM; Stuckzynski JV; Hammes LS. Gestão de Doenças Sexualmente Transmissíveis. In: FREITAS F; Martins-Costa SH; Ramos JGL; Magalhães JA. Rotinas em Obstetrícia. 5°Ed.Porto Alegre: Artmed 2006. Cap.36, p. 440-461.

LIMA ALMl. Perguntas e respostas HIV/Aids. São Paulo: Atheneu 1996; p.67.

ORGANIZACIÓN MUNDIAL DE LA SALUD. Lucha contra las enfermedades de transmisión sexual. Ginebra 1985; p. 23.

ROBERT J. Saúde pública, Aids e prostituição. In: NAUD P. Doenças sexualmente transmissíveis e Aids. Porto Alegre: Artes Médicas Sul 1993;p.287-8.

De Carli, G. A. Trichomonas. In: NEVES DP. Parasitologia humana. São Paulo: Atheneu 2000; p.101-105.

Schwebke JR, Burgess D. Trichomoniasis. Clinical Microbiology Reviews 2004; v. 17, p.794-803.

Adad SJ, Lima RV, Savan ZT, Silva MLG, Souza MAH, Saldanha JC, Falco VL, Cunha AH, Murta EFC. Frequency of Trichomonas vaginalis, Candida sp and Gardnerella vaginalis in cervical-vaginal smears in four different decades. São Paulo Med J. Revista Paulista de medicina 2001; 119(6): 200-5.

Ribeiro AA. Agentes microbiológicos em exames citopatológicos: estudo de prevalência. RBAC 2007; 39:179-181.

Kimberlin DF. Andrews WW. Bacterial vaginosis association with adverse pregnancy outcome. Semin Perinatol 1998: 22(4): 242-50.

Santos RCV, Pulcinelli RSV, Vizzotto BS. Prevalência de vaginoses bacterianas em pacientes ambulatoriais atendida no Hospital Divina Providência. Porto Alegre, RS. Newslab 2006; 75:160-4.

Almeida MS, Oliveira GSA, Barreto CS, Souza ZL, Oliveira MCH, Cazoria IM. Frequência de leveduras em fluido vaginal de mulheres com e sem suspeita clínica de candidíse vulvovaginal. Bahia 2009.

Bravo RS, Giraldo PC, Carvalho NS, Gabiatti JRE, Val ICC, Giraldo HPD. Triconomíase vaginal: o que passa? Rio de Janeiro. 2010.

Gran IT, Macaluso M, Churchill J, Stalsberg H. Trichomonas vaginalis and human pailomavirus (HPV) infection and the incidence og cervical intraepithelial neoplasia (CIN) grade III. Cancer Causes Control 1992; v.3, p.231-236

Downloads

Publicado

2019-09-29

Como Citar

Santos, A. K. G. dos ., Silva, F. B. da ., Araújo, E. N. de ., Griz , S. A. de S. ., Lopes, V. C. de M. ., & Rocha, T. J. M. (2019). Pesquisa de agentes infecciosos em exames citopatológicos de mulheres atendidas em uma unidade docente assistencial (UDA). Diversitas Journal, 4(3), 790–799. https://doi.org/10.17648/diversitas-journal-v4i3.679

Artigos mais lidos pelo mesmo(s) autor(es)

1 2 > >>