A COLONIALIDADE COSMOGÔNICA A PARTIR DA AUTOPOIESE E DA COLABORAÇÃO INTERCULTURAL PARA A PRODUÇÃO DO CONHECIMENTO PERMEADOS PELO PARADIGMA EMERGENTE

Resumo

O presente artigo versa sobre a produção do conhecimento a partir das experiências interculturais, as quais corroboram com a fundamentação da colonialidade cosmogônica, a autopoiese e a colaboração intercultural permeado pelo paradigma emergente. Nesse sentido, esse estudo busca apresentar a simbiose que há entre estes conceitos cunhados por Walsh (2009); Araújo (2014); Daniel Mato (2002) e Santos (2006). Possibilita a conscientização ao que concerne para a decolonialidade da produção do conhecimento. Metodologicamente a pesquisa partiu da revisão de literatura acerca dos conceitos supracitados. Entender essa premissa é de fundamental importância para uma postura ética, política, social, cultural e econômica, premissas que viabilizam a transformação e emancipação social, uma vez que os bens socialmente produzidos não são usufruídos por todos, há hierarquias e uns são mais beneficiados do que outros, especialmente na escrita cientifica. Daí, a produção do conhecimento se dá pela mesma ótica, a colonialidade eurocêntrica predomina nas produções científicas em detrimento dos diversos saberes que os povos das diversas culturas produzem na sua cotidianidade, portanto, aqui se apresenta a importância do paradigma emergente que viabiliza a valorização dos saberes diversos.

Biografia do Autor

MARIA APARECIDA VIEIRA DE MELO, UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DE PERNAMBUCO
EDUCAÇÃO

Referências

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Publicado
2015-04-04
Seção
CIÊNCIAS HUMANAS